Crítica | Sing 2


A animação Sing 2 que chega dia 6 de janeiro nos cinemas com sessões a partir do dia 1 de janeiro, entrega uma aventura musical deslumbrante, que destaca na tela a importância de aproveitar a vida ao máximo, enfrentando os seus medos e inseguranças. A animação também apresenta músicas e performances fantásticas, muitos visuais impressionantes e personagens divertidos e identificáveis.

Passado anos após o primeiro filme,  Sing 2 traz de volta o simpático e oportunista coala Buster Moon (Matthew McConaughey), produtor de um pequeno musical que sonha em levar seu show a grandiosa Redshore City, uma espécie de Las Vegas desse universo. Quando uma caça talentos (Chelsea Peretti) diz friamente a Moon que seu grupo não tem o que é preciso para o estrelato. Moon, junto do seus colegas sai em busca desse sonho, sem medir esforços para alcançar seu grande sonho, e para isso seu caminho cruza com o do grande produtor musical Jimmy Cristal (Bobby Cannavale) que dá a Moon a grande oportunidade que ele estava tanto esperando, a de produzir um musical épico de ficção científica, mas o sonho logo se torna pesadelo quando Crystal dá a Moon uma missão impossível, encontrar o lendário astro do rock Clay Calloway (Bono e Paulo Ricardo), que desde a morte de sua esposa, se tornou um recluso em sua propriedade escondida. 

Imagem: Reprodução/Universal Pictures

O roteiro de Garth Jennings inclui alguns momentos maravilhosamente sinceros entre Ash e Calloway, e é sua trama que forma a espinha dorsal emocional de  Sing 2. Infelizmente isso demora para acontecer e é interrompido por cortes frequentes de volta para Redshore City onde Buster está tentando de tudo e ao máximo trazer à vida um espetáculo sobre ficção científica, que traz performances e muitos visuais impressionantes. A dublagem merece muito crédito nas performances musicais, não à toa é umas das melhores do mundo. Cada ator combina muito bem com o seu personagem, e as interações são surpreendentemente boas.

O forte desempenho e crescimento de Scarlett Johansson e Wanessa Camargo como Ash, mantém a personagem como uma das melhores na animação. Enquanto isso, todos os outros voltam a ser quem eram no primeiro longa. O gorila Johnny (Taron Egerton Fiuk) e a elefante Meena (Tori Kelly Sandy) talvez sejam os que mais sofrem, pois seus arcos parecem ser apenas para preencher o tempo de tela. Johnny se esforça para aprender um novo talento, desta vez dançando com a ajuda de Nooshy (Letitia Wright Any Gabrielly) enquanto Meena se vê presa em expressar seu sentimento diante do romance. Rosita (Reese Witherspoon), por outro lado, agora é capaz de equilibrar sua vida familiar com o seu sonho de ser uma estrela, mas acaba sendo deixada de lado pelo enredo que Jennings lhe dá, que a vê sendo substituída pela filha mimada de Jimmy, Porsha (Halsey Lexa).

Imagem: Reprodução/Universal Pictures

Em resumo, Sing 2 não oferece nada de novo, o filme ainda é sobre um grupo de animais que estão tentando fazer um show e isso não quer dizer que não seja divertido. O telespectador ainda vai adorar assistir os animais cantando Taylor Swift, Coldplay Shawn Mendes. Quando se trata de sua trilha sonora, o filme é recheado e tem música para todo mundo. Na primeira metade, isso faz com que o filme pareça mais um videoclipe do que um filme real. Talvez se o enredo fosse mais forte, ou se desviasse mais do original, poderia haver o suficiente para fazê-lo se destacar como uma grande sequência animada. 

Sing 2 é uma boa escolha para curtir as férias, diverte e também é visualmente deslumbrante, além de contar com personagens muito simpáticos, e identificáveis. Os pequenos com certeza vão adorar a animação, ela é colorida e cheia de música. O filme chega dia 6 de janeiro nos cinemas com sessões a partir do dia 1 de janeiro e se você se sente seguro para ir, prefira comprar os seus ingressos pelo site do cinema, e lembre-se de manter o distanciamento seguro, manter suas mãos higienizadas e usar uma boa máscara no rosto o tempo todo.
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