Uma Noite de Crime: A Fronteira mostra uma sociedade menos tolerante e muito mais raivosa


Em uma sociedade tomada pela raiva, um dia de fúria parece a solução para libertar os demônios internos de cada um. Em Uma Noite de Crime: A Fronteira, o cineasta e roteirista James DeMonaco aborda o sombrio submundo do ódio do ser humano e mostra em seu filme reflexos sobre os medos modernos e realidades cotidianas, deixando no ar a provocadora pergunta: “Isso poderia realmente acontecer?”


Mas e se uma noite não for o suficiente? Nesta sequência da franquia “Uma Noite de Crime”, os sobreviventes são obrigados a aguentar muito mais que 12h de terror, e se encontram no meio de um caos total provocado por saqueadores de uma seita sem lei que querem que o Expurgo seja para sempre.


Para James DeMonaco, todos os temas de suas histórias nascem da observação das crescentes negligências e transgressões da América na última década: “A cada ano, nosso país parece estar se tornando ainda mais dividido, mais excludente, mais irritado, menos tolerante. Em alguns pontos nevrálgicos, o país parece um barril de pólvora pronto para explodir – controle de armas, imigração, crenças religiosas etc. A imigração é a questão mais recente, criando uma profunda ruptura no pensamento americano, e isso é o que eu queria abordar em Uma Noite de Crime: A Fronteira. Eu queria fazer a pergunta: “Um único dia seria suficiente para liberar toda essa raiva?” A resposta foi retumbante não”.


Com direção de Everardo Valerio Gout, roteirista-diretor do premiado thriller Días de Gracia, e estrelado por Ana de la Reguera, Tenoch Huerta, Will Patton, Josh Lucas, Cassidy Freeman, Leven Rambin e Alejandro Edda, Uma Noite de Crime: A Fronteira estreia nos cinemas de todo o Brasil em 2 de setembro.

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