Crítica | Rua do Medo Parte 3: 1666


Rua do Medo Parte 3: 1666 estreia na Netflix, nos levando de volta no tempo para explorar a história de origem de Sarah Fier. A terceira parte dessa franquia é sem dúvidas a mais ambiciosa de todas, levando-nos de volta à América colonial uma época de superstição e fervor religioso comandavam. 


A primeira parte de Rua do Medo começou em 1994 em um shopping em Shadyside agora somos levados de volta a 1666, onde vamos conhecer a origem de Sarah Fier. Deena (Kiana Madeira) ao reunir a mão decepada de Sarah Fier com seus restos mortais, ela é forçada reviver as memórias de Fier antes de ser enforcada como uma bruxa. Leigh Janiak usa o elenco dos dois primeiros filmes para interpretar os moradores da colônia que se tornará Shadyside no futuro. 


Imagem: Reprodução/Netflix


Rua do Medo Parte 3: 1666 ao mostrar a origem da maldição descobrimos que a história envolve uma trágica história de amor. Está terceira parte usa o relacionamento de Deena e Sam (Olivia Scott Welch) de "1994" como uma espécie de abreviatura para que possamos entender a conexão entre Sarah e Hannah. 


Amantes unidas ao longo do tempo, Sarah e Hannah são pegas pelo bêbado da cidade Thomas (McCabe Slye), que espalha a fofoca entre a comunidade que as meninas estão juntas. Hannah é a filha do pastor e ela está proibida de ver Sarah. A cidade se volta contra Sarah, seu único aliado é Solomon Goode (Ashley Zukerman), um homem recluso cuja esposa e filho morreram. Uma caça às bruxas rapidamente começa quando a cidade parece de repente ser amaldiçoada. As colheitas apodrecem, o poço seca, uma porca come aleatoriamente toda a sua ninhada de leitões e o pregador local, Cyrus Miller (Michael Chandler), está a comportar-se de forma muito estranha. 


Imagem: Reprodução/Netflix


Em 1666 tem de fato uma bruxa, mas não é como se a bruxa real fosse a verdadeira força do mal em Rua Do Medo. A Bruxa é interpretada por Jordana Spiro, que anteriormente era vista como babá em "1994", e a enfermeira do campo que tentou matar Tommy em "1978", aqui, ela novamente tem um ponto muito breve a fazer. Mas ela ajuda a levar a história adiante, apresentando o livro com os feitiços satânicos que começam toda essa confusão quando caem nas mãos erradas. Sarah foi enforcada por isso e criou uma maldição antes de morrer, mas Deena aprende mais sobre o que realmente aconteceu e como vencer a maldição. 


Em uma revelação surpreendente em 1666, na colônia que no futuro se torna Shadyside, Solomon invade a casa da Viúva Mary e rouba seu livro de feitiços. O personagem utiliza o encantamento “Troca Simples” para fazer um pacto com o Diabo em troca de prosperidade, a única coisa que Solomon precisava fazer era oferecer “uma alma” para o Diabo em intervalos de alguns anos, transformando-as em assassinas e oferecendo-as para o diabo. 


Imagem: Reprodução/Netflix

O filme retorna para 1994, com Deena no túmulo de Sarah, e com outra revelação surpreendente, Rua do Medo confirma que Nick, o mesmo cara que disse no passado ser um personagem insignificante é um dos grandes responsáveis em manter o pacto de Solomon com o Diabo, oferecendo moradores de Shadyside ao demônio e transformando-os em assassinos. 


Ao longo da franquia de filmes, Rua do Medo sempre explorou temas periféricos sobre classe, gênero e sexualidade, e Rua do Medo - 1666 não é diferente, este final tem uma boa explicação da lógica interna de exatamente o que está acontecendo e, embora, sim, seja um pouco forçado, a trama inteira é embalada com tanto charme, talento, energia e amor genuíno pelo gênero que é fácil de perdoar. Leigh Janiak termina sua franquia de filmes com um final triunfante e um spoiler para uma possível sequência. 

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