Crítica | Loki - episódio 6


A nova série da Marvel Studios para o Disney Plus, Loki provou ser um dos programas mais criativos e ousados do do MCUA série é algo totalmente novo e foge da “fórmula da Marvel”, apresentando um enredo sobre viagem no tempo, salto de dimensão e um cenário de explodir cabeças. O quinto episódio terminou com Alioth sendo encantado por Loki e Sylvie que combinaram seu poder em um esforço para confrontar a entidade que pode realmente estar por trás da criação da TVA. 


O último episódio da série Loki, intitulado "Por Todo Tempo. Sempre." começa com uma das aberturas mais bonitas da Marvel Studios, onde podemos ouvir frases icônicas de outros filmes do MCU, incluindo a de Vision "Mas o que é o luto senão o amor que perdura?". 


Imagem: Reprodução/Disney+

O episódio começa com Sylvie e Loki indo m direção a A Cidadela no Fim dos Tempos que é um castelo em uma rocha circular irregular, da qual a Linha do Tempo Sagrada pode ser vista ao redor como um círculo gigante de luz. Ao entrar no castelo eles são recebidos por Miss Minutes (eu sabia que a achava irritante por um motivo), e ela faz uma breve introdução do que os espera, ele é chamado de  'Aquele que permanece' (Jonathan Majors) pela Miss Minutes. 


A ideia do livre arbítrio e determinismo é concretizada neste episódio. 'Aquele que permanece' explica que controla a linha do tempo sagrada porque há ordem e por saber de tudo ele permitiu que Sylvie e Loki chegassem até aqui porque ele queria que eles o fizessem esse caminho. No entanto, aqui surgem complicações, já que a principal luta da dupla sempre foi a confiança. Sylvie não confia em ninguém e Loki não é a pessoa mais confiável, os dois se encontram em lados opostos quando se trata da oferta que 'Aquele que Permanece' deu pra eles. 


Imagem: Reprodução/Disney+

'Aquele que permanece' (Jonathan Majors) roubou completamente o foco do episódio, ele foi fascinante, ao conseguir comandar a cena e até roubar o foco de Hiddleston, o que não é uma tarefa fácil. Mal posso esperar para ver aonde ele levará as coisas com seu personagem no futuro no MCU, especialmente porque existem muitas variantes dele, então será um verdadeiro prazer vê-lo assumir diferentes personalidades. 


Este episódio tem algumas sequências de ação fascinantes e me arrisco em dizer que gostei bastante de assistir os dois Lokis lutarem pelos seus objetivos. A direção de Kate Herron deixou no ar um clima romântico pelo menos da parte de Loki. Este episódio confirma minha teoria de que Loki só está apaixonado pelo fato de ser a mesma pessoa então eu tinha a sensação de que as coisas iriam explodir em vez de felicidade. 


Imagem: Reprodução/Disney+


Embora Ravonna não tenha desempenhado um papel importante nesta série, ela é um ótimo exemplo da Marvel fazendo o que faz de melhor moldar um personagem para o futuro. Ravonna segue seu próprio caminho, do qual ainda não conhecemos, mas certamente entrará em ação mais tarde. Esperançosamente, quando isso acontecer. 


Comparado com WandaVision e Falcão e o Soldado Invernal, Loki não termina com uma resolução adequada. Claro, as coisas estão longe de acabar para a Feiticeira Escarlate, como vimos na cena pós-créditos de WandaVision. Bucky e Sam retornarão para Capitão América 4, mas ao mesmo tempo, o antagonista em ambos é derrotado, já em loki Aquele que permanece avisa que há Variantes muito piores dele esperando para tomar seu lugar caso seja morto. 


Imagem: Reprodução/Disney+

Quando Loki se reúne com Mobius e B-15 na cena final, eles são mostrados analisando freneticamente as linhas do tempo que se ramificam, em forte contraste com a aceitação silenciosa e reservada que mostraram na cena anterior. Quando Loki fala com eles, ele descobre que está em uma das novas ramificações da Linha do Tempo Alternativa, e eles não têm ideia de quem ele é. Sim, o multiverso chegou e não temos ideia da loucura que está por vir, apenas que uma guerra com Kang no centro dela está chegando.


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