Resenha | Jogador Número Um


O livro Jogador Número Um de Ernest Cline é imaginativo e complexo, toda a idéia do livro me intrigou e eu apreciei que ele se aprofundou em uma variedade de temas e subtemas como o fato da dependência de nossa sociedade pela tecnologia, a natureza idealizada do mundo online, os males da ganância, vício e das corporações corruptas. 


A história se passa no ano de 2045. O planeta está em um desastre ambiental e econômico, onde as pessoas se refugiaram em algo chamado OASIS: um mundo de realidade virtual livremente acessível a qualquer pessoa. Projetado como um universo de mundo aberto por seu genial inventor James Halliday, o OASIS tem qualquer tipo de universo e ambiente de fantasia que você possa desejar. Se você quiser pilotar o Millennium Falcon para visitar a Terra-média você pode. O Oasis tem algo para cada obsessão e é usado por quase todas as pessoas no mundo. 


A trama começa quando James Halliday morre. Após sua morte, ele lança um vídeo para o mundo inteiro afirmando que ele escondeu um Easter Gay no Oásis. Quem conseguir a chave ganha toda fortuna de Halliday e o controle sobre o OASIS.


 


O mundo que Cline construiu dentro e fora do OASIS é muito bem pensado. Ele descreve as duas coisas vividamente e é capaz de capturar o apelo e a decepção de viver nesse mundo virtual. Ao mesmo tempo, você deseja experimentar o OASIS e ao mesmo tempo ficar um pouco chocado com a forma como ele afeta o mundo real. 


Uma das coisas que me incomodou no protagonista Wade foi o fato dele acreditar que a vida não tem sentido. Isso significa que todas as suas ações não têm muita importância. Quando Wade entra em um confronto com IOI, eles ameaçam matá-lo explodindo seu trailer onde eles acreditam que Wade está se escondendo, de fato Wade não será prejudicado por esta ação, mas vários inocentes morrerão se ele não ceder, e ele se recusa a ceder e o trailer é destruído matando muitas pessoas. Eu entendo que mesmo se ele desistisse, eles explodiriam de qualquer maneira, mas eu gostaria de ver um personagem mais humanizado. 


Jogador Número Um é imaginativo e complexo, e para fãs da cultura pop esse pode ser o livro perfeito para você encontrar referências da cultura pop dos anos 80.

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