Crítica | Mortal Kombat


Quando a Warner anunciou o filme baseado nos jogos de luta Mortal Kombat, eu fiquei pensando na adaptação antiga e como ela poderia influenciar para algo novo e incrível. Após o assistir o trailer restrito do filme Mortal Kombat eu tive certeza que esse poderia ser o filme perfeito para os fãs 


O filme conseguiu trazer a essência forte dos jogos para as telas, com movimentos de luta retirados diretamente dos jogos, frases de efeito baseadas em personagens e até mesmo as famosas Fatalitys, mas com uma história rasa sem aprofundamento.


Imagem: Reprodução/Warner

Um filme inspirado em jogo antes de chegar no clímax precisa tentar criar uma ligação com o telespectador, coisa que nos jogos não precisa. Se você já jogou Mortal Kombat sabe que cenas de lutas são essenciais, e em uma adaptação cenas de ação são interrompidas para acompanhar o treinamento dos lutadores, que causa o prolongamento do filme. 


Simon McQuoid faz sua estréia na direção com "Mortal Kombat", e ele de fato tinha uma grande responsabilidade depois do fracasso de Mortal Kombat: Aniquilação de 1977. McQuoid trabalha a partir de um roteiro de Greg Russo e Dave Callaham que está claramente familiarizado com o material de origem. O filme tem personagens como Sub-Zero, Scorpion, Shang-Tsung, Liu Kang, Sonya Blade, Raiden, Mileena é uma versão CGI de Goro


Imagem: Reprodução/Warner

O filme começa com uma cena do século 17 no Japão onde assassinos Lin Kuei liderados por Bi-Han (Joe Taslim) ataca Hanzo Hasashi (Hiroyuki Sanada) e sua família, matando a esposa e o filho. A cena é de fato surpreendentemente forte com um nível de combate intenso que você realmente não vê mais feito por Hollywood - pense em lâminas presas no topo das cabeças. Hanzo é morto por Bi-Han, mas seu espírito é levado para o Netherrealm. 


O filme rapidamente acaba avançando e revelando que Outworld ganhou nove de dez torneios em Mortal Kombat, o que significa que se ela ganhar mais uma vez significará o fim de Earthrealm que também é conhecida como Terra. Como os vilões nunca jogam limpo, Shang Tsung (Chin Han) decide manipular o torneio final de certa forma, matando antes os campeões de Earthrealm


Imagem: Reprodução/Warner

Finalmente conhecemos um lutador de MMA chamado Cole Young (Lewis Tan), um novo personagem criado para o universo de Mortal Kombat, que sempre se perguntou o que sua marca de nascença dragão significa e descobre que ele é um dos campeões mencionados quando Sub-Zero tenta atacar ele e sua família, e com ajuda de Jax (Mehcad Brooks) ele descobre o que sua marca significa. 


Cole encontra o seu caminho para o templo de Raiden junto com Sonya Blade (Jessica McNamee), e Kano (Josh Lawson), para treinar para o torneio que está por vir. E é aqui que “Mortal Kombat” perde o ritmo onde cada personagem tem que treinar para aprender seus “arcanos” ou poderes especiais. É de fato uma das maiores falhas dos produtores onde acha que o telespectador gosta de acompanhar longas sessões de treinamento, e como esperado Mortal Kombat não combinou com essa ideia. O filme recupera seu ritmo com uma cena forte entre os dois personagens mais lendários da franquia.

 

Imagem: Reprodução/Warner

De fato Mortal Kombat é muito superior ao filme Mortal Kombat: Aniquilação, tem bons momentos, mas falha no ritmo da história, eu senti falta de ação e mesmo com toda brutalidade eu queria uma história mais profunda. O filme mostrou ser um filme introdutório para novos projetos, como quando enfim mostrará o torneio e apresentará a chegada de Johnny Cage


O filme está em cartaz nos cinemas, se você se sente seguro para ir, prefira comprar os seus ingressos pelo site do cinema, e lembre-se de manter as mãos higienizadas e a máscara no rosto o tempo todo.



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