Crítica | The Handmaid's Tale - 4 ª temporada episódio 3


O terceiro episódio de The Handmaid's Tale é sem dúvidas um dos melhores da série, ele é memorável e duríssimo ao ponto de dar calafrios, ele tem algo grandioso na produção que é a direção da própria Elisabeth Moss que na série é personagem June. 


No último episódio June foi capturada por Nick, June está presa sob tortura em Gilead para dizer onde as outras Aias estão escondidas, June parece disposta a não dizer, mas com toda essa tortura não sei se ela consegue ficar de boca fechada. O episódio tem uma produção incrível tem uma luz vermelha de fundo, uma trilha sonora profunda, sem dizer o espaço pequeno que foi usado para criar uma sensação de pânico.  


Imagem: Reprodução/Paramount+

O encontro de June e tia Lydia aconteceu e como de costume a cena com elas sempre valerá a pena assistir, as duas tem um passado marcado por querer sempre se destruir, mas parece que June dessa vez conseguiu encontrar o ponto fraco de tia Lydia, que veio a tona ao acusá-la de falhar com suas “meninas preciosas” foi uma emoção. Assistir Lydia fazer a mesma acusação contra June mais tarde foi feito com capricho. Ao longo das temporadas podemos ver que ambas tiveram um desenvolvimento gigantesco mesmo com objetivos diferentes mas ambas com sangue nas mãos.  


Um ponto positivo é que a tortura não foi só física mas mental, tia Lydia defende o dever das Aias servir para dar filhos ao mundo, mesmo algumas vezes vale a pena ver quão forte é a crença de tia Lydia, que em uma das cenas resolve fazer crochê para superar os gritos de afogamento de June causados pelo torturador Gee-Whiz, já o comandante Lawrence tenta alertar June com a frase que resume o desejo real de Gilead “Gilead não se importa com crianças. Gilead se preocupa com o poder". 


Imagem: Reprodução/Paramount+

Uma das cenas mais tristes acontece na sequência, onde Hannah filha de june está em uma gaiola de vidro, e ao ver June chegar ela mostra medo ao ver a mãe, para um lugar onde mostra que crianças é uma dádiva, mas pode deixar de lado para usar ela contra a mãe, que rapidamente mostra se importar mais com a filha, e entrega o local onde as Aias estão escondidas. Esse momento é tão profundo que será difícil ter uma cena melhor mais para frente. 


June pede para tia Lydia acabar com o seu sofrimento, mas ela faz o contrário, envia ela com suas amigas que fugiram para uma fazenda de reprodução, mas tem uma reviravolta que esperava que é uma fuga tão emocionalmente marcada que parecia um final - o que obviamente foi para Alma e Brianna, enquanto as Aias corriam em busca da liberdade o número reduziu de seis para duas June e Janine permanecem vivas. 


Imagem: Reprodução/Paramount+

O episódio termina com uma referência ao primeiro capítulo do livro, onde elas estão em um ginásio e começam a se comunicar por leitura labial e falam pela primeira vez os seus nomes. Esse episódio foi um dos melhores, e como esperado marca o novo rumo da história da série, o desejo de destruir o regime em Gilead, e pode ser a última vez que June precise fugir. 


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