Crítica | The Handmaid's Tale - 4 ª temporada episódio 1


Após uma espera de quase dois anos, The Handmaid's Tale está de volta e promete ser a melhor temporada da série, no fim da última temporada June foi baleada durante uma revolta de Marthas e Aias para contrabandear 86 crianças para fora de Gilead. 


June se tornou uma líder da rebelião no país teocrátalgo que parceria ser impossível, acima de tudo ela é uma referência para as Marthas e Aias ajudando elas lembrar que existe um mundo fora de Gilead, o episódio começa com amigas de June carregando ela para um local seguro e uma das Aias pergunta a June "Você está pronta?", segurando um cauterizador em brasa sobre o ferimento da bala que sangrava. “Não,” ela disse, mas elas a cutucaram de qualquer maneira. 


Imagem: Reprodução/Paramount+

June foi levada para uma fazenda onde irá poder se recuperar, e quem está ajudando June é Esther interpretada pela notável McKenna Grace, de 14 anos, Esther está ajudando June como um ato de vingança ao sistema que Gilead impõe, ela foi forçada a casar com um general mais velho no intuito de dar uma herdeiro, e o abuso sexual infantil não veio apenas dele mas de outros homens de outras fazendas, a atuação dela está incrivelmente marcante. 


Sabemos que June poderia ter escapado de Gilead, mas sempre volta por Hannah e podemos perceber que a história de Esther pode se tornar a de Hannah em um futuro próximo, em um momento de fraqueza e febril, June confundiu as duas garotas e chamou Esther pelo apelido da filha na cena final de “Eu também te amo, Hannah Banana”. 


Imagem: Reprodução/Paramount+

Ser uma líder em um local onde as decisões podem afetar não só você pode ser muito difícil, além de proteger Hannah ela precisa pensar em suas amigas, podemos ver que ela tem essa preocupação no começo do episódio quando ela se oferece ir na frente sozinha mesmo depois de ser baleada para ver se a fazenda era segura. June é uma personagem forte mas confesso que já ficou repetido ver ela sofrer, desmaiar e depois se levantar com um espírito lutador, eu espero que nos próximos episódios tenha algo além disso. 


O episódio também apresenta o julgamento do comandante Lawrence que após ajudar e não ajudar June na revolta de Marthas e Aias, o espectador foram levados a acreditar que Lawrence estava se preparando para a sua execução, mas Nick ajuda argumentando a favor de manter Lawrence por perto durante a guerra. 


Imagem: Reprodução/Paramount+

O momento mais importante é quando Tia Lydia apareceu na frente dos Filhos de Jacó com sinais de tortura após 19 dias de interrogatório pelos Olhos, a experiência não tinha suavizado sua fúria permanente, mas parecia ter apontado em uma nova direção, ela sibilou com desdém pelos Filhos, sua humildade exigida na presença deles acompanhada pelo que parecia ser um desprezo visceral. Sua última fala sobre eles fazerem seu trabalho e trazer June para ela, foi quase entregue como uma ameaça.


Os três primeiros episódios da quarta temporada de The Handmaid's Tale já estão disponíveis no Paramount +, com episódios inéditos sendo lançados semanalmente aos domingos.





Postagem Anterior Próxima Postagem