Crítica | Mulher-Maravilha 1984


"Mulher-Maravilha 1984" apresenta grandes cenas de ação, vilões incríveis, uma trilha sonora marcante e mostra uma linda história de esperança do início ao fim. 


Finalmente assistimos "Mulher-Maravilha 1984", uma das sequências mais aguardadas da Warner Bros. Pictures, que em 2017 quebrou recordes e arrecadou US$ 822 milhões nas bilheterias mundiais. O filme estava programado para ser lançado em junho de 2020, e devido a pandemia o filme foi adiado para 17 de dezembro nos cinemas brasileiros. 



"Mulher-Maravilha 1984" apresenta uma das melhores aberturas, visualmente e cheio de emoção, onde podemos acompanhar Diana nos jogos olímpicos das Amazonas em Themyscira.


Trazendo um estádio cheio de Amazonas torcendo e vibrando com as acrobacias das melhores da ilha enquanto elas atiram, mergulham, saltam, balançam e cavalgam em um percurso complexo para a vitória merecida, e deixando uma lição muito importante para Diana. 



Gal Gadot, como Diana está mais uma vez perfeita no papel de "Mulher-Maravilha", em 1984 ela é uma arqueóloga que trabalha no museu Smithsonian, e está sempre buscando ajudar todos na cidade, e começa a enfrentar uma conspiração mundial liderada pelo ganancioso Maxwell Lord, e no meio disso precisa cuidar da Mulher-Leopardo que está fazendo de tudo para evitar que essa conspiração chegue ao fim. 


Diana está bem, mas não está muito feliz, desde a morte de Steve Trevor, ela se tornou uma pessoa solitária com poucos amigos. Até conhecer sua nova coleção de trabalho Barbara Minerva, que também está a procura de companhia, e apresenta uma amizade sincera.



Steve Trevor (Chris Pine), o grande amor de Diana, retorna para 1984, e isso me deixou com medo quando pois envolve o tempo, e fiquei muito satisfeito em como introduziram o personagem na história após sua morte no primeiro filme, e essa volta tem um papel fundamental para a trama filme. 


Diferente oo primeiro filme é a  vez  Diana apresentar o mundo novo para Steve, ele fica surpreso e confuso com coisas como escadas rolantes, obras de arte e até com calças de paraquedas.



Barbara (Kristen Wiig), como Mulher-Leopardo foi a escolha perfeita para viver a personagem, e acompanhamos a mudança de uma simples doutura para uma vila a altura da Mulher-Maravilha, eu fiquei impressionado em como ela se desenvolveu na história, e confesso que gostaria de ver mais dela. 



Max Lord (Pedro Pascal), ganhou um espaço no meu coração, ele é um simples investidor que está atrás de ser o número um do mundo do petróleo, mas acaba caindo de cabeça no poder e esquece do principal o seu ideal, e é incrivelmente marcante a busca em ser o número um, e faz com que entendamos os motivos que ele faz essas escolhas, Pedro Pascal se entregou total ao personagem, trazendo um vilão cheio de sonhos, conflitos e muito humanizado. 



O filme apresenta grandes cenas de ação e ótimas lutas, e faz com que ficamos apreensivos desde o começo da história, o roteiro foi muito bem desenvolvido e traz uma trilha sonora impecável, as atuações estão incríveis e os vilões apresenta histórias humanizada deixando sua experiência ainda mais marcante.


A trama é um pouco complicada às vezes, e o ato final não se sustenta totalmente, mas ele acerta em outros pontos como na evolução dos personagens, traz grandes cenários, e uma forte mensagem antiviolência, tratando os vilões com mais compaixão, deixando Diana mais humana.



Patty Jenkins fez trabalho incrível e parece que ela pensou em todos os detalhes, e não deixa nenhuma ponta solta, e espero que seja anunciado uma sequência. 


Nota ⭐⭐⭐⭐ 4.5/5


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