Intensivo de Inglês gratuito tem conteúdo inspirado em Sherlock Holmes


Felipe André é professor e já deu aulas nas principais escolas de Inglês do País. Mas se inconformava ao constatar que a grande maioria de seus alunos não adquiria a tão almejada fluência no idioma. Deparava-se com o fato de que milhares de adultos começam cursos de Inglês todos os dias, mas 95% deles jamais falariam Inglês, conforme estimativas que apontam que apenas 5% da população brasileira é fluente no idioma. Foi quando ele começou a desconfiar que a falha poderia estar associada aos métodos adotados pela maioria das redes de ensino do idioma. Decidiu ir em busca de formas inovadoras para ensinar Inglês e quando descobriu na Neurociência os princípios capazes de "destravar" a fluência em adultos.

Segundo o Prof. Felipe André, que em 2016 iniciou o seu próprio Programa de Fluência em Inglês para adultos, a "Jornada do Inglês", o idioma Inglês é conhecimento, mas a fluência é uma atitude mental que já existe em qualquer pessoa, basta ser configurada. E isso começa a ocorrer a partir do momento em que o próprio aluno se pergunta: Por que eu quero aprender Inglês? Que sonhos e objetivos eu vou conquistar se falar Inglês fluentemente?

O professor descobriu em suas pesquisas que essas ativações estimulam a área do cérebro chamada de sistema límbico, área responsável por governar o comportamento e a motivação humana. "O cérebro é organizado em duas partes principais: o neocórtex, responsável por todo processamento de informações e dados; e o sistema límbico, que cuida dos estímulos referentes à motivação e comportamento humano. Só consegue chegar à fluência em Inglês quando se descobre o porque esse conhecimento fará diferença na própria vida", explica Felipe.

Com base nos estudos de teóricos da Neurociência, como Simon Sinek, Daniel Kahneman, Marianna Pascal, Bruce Lipton, entre outros, o Prof Felipe André chegou a algumas conclusões que fundamentam o seu método de ensinar Inglês:

• Existem duas chaves que transformam a maneira de estudar Inglês: a primeira é a biológica, que se subdivide em três pilares: Sistema Límbico (estimular a área do cérebro responsável pela vontade); Autoimagem (desfazer crenças como "deveria ter começado a estudar Inglês mais cedo" ou "se eu tivesse feito um intercâmbio, com certeza hoje saberia Inglês"); e Repetição Contextualizada Emocionalmente (aprender a partir de exemplos que realmente façam sentido para o aluno). A segunda chave é a metodológica, que se baseia principalmente no ouvir (listening): para aprender Inglês, é preciso ouvir repetidas vezes, de forma contextualizada.

• Inglês é conhecimento; fluência é uma atitude mental que já existe, só precisa ser configurada: para o Prof. Felipe, o conhecimento do idioma Inglês já está presente na área do cérebro conhecida como subconsciente; o que precisa ser desenvolvida é a fluência, o que ocorre quando se superam os sete "inimigos" da fluência em Inglês: esquecer quase tudo o que se aprende; tentar traduzir tudo; vocabulário reduzido; tentar aprender Inglês começando pela gramática; "travar" no momento de falar; não conseguir fazer lições e outras tarefas passadas pelos cursos tradicionais; e não conseguir entender os nativos em Inglês conversando.

• Para desenvolver fluência, é preciso ativar os "gatilhos" que produzem essa mesma fluência em crianças nativas: de acordo com o Prof. Felipe André, são eles: definição; exemplos reais; frases completas; sinônimos e antônimos; contraste; perguntas fechadas e imagens. O professor chama a esse conjunto de "gatilhos" de "camadas do Rapid Fire", ou seja, ativações que estimulam o aprendizado a partir da audição frequente de conteúdos que façam sentido para o aluno. Por exemplo: para entender a diferença entre "tuesday" (terça-feira) e "thursday" (quinta-feira), o aluno pode valer-se de associações como: "Que dia vem logo após a segunda-feira?" (pergunta-fechada); "Thursday" vem depois de "wednesday" e "tuesday" vem antes (contrastes). Nesse caso, os dias da semana são "exemplos reais" de conteúdo que faz sentido para o aluno e que pode facilitar o seu aprendizado.

• Nem toda pessoa fluente em Inglês gosta do idioma: surpreendentemente, muitas pessoas fluentes em Inglês não possuem uma grande predileção pelo idioma. Elas gostam do que o Inglês pode proporcionar à vida delas. Essa é uma das características identificadas pelo Prof. Felipe no perfil dos 5% de brasileiros que falam Inglês fluentemente (estima-se que seja esta a parcela da população que domina o idioma). Com essa constatação, o educador chama a atenção para o fato de que pessoas fluentes não possuem nada de "extraordinário". São pessoas "normais", que também se caracterizam por: terem pouco conhecimento das regras gramaticais; e consumirem muito Inglês, ou seja, procuram estar em contato frequente com o idioma.

Jornada do Inglês

O Programa de Fluência em Inglês iniciado pelo Prof. Felipe André conta hoje com mais de 3 mil alunos e, nos intensivos gratuitos que promove pelas redes sociais, chega a reunir mais de 100 mil inscritos. O exemplo mais recente desse poder de mobilização é o intensivo sobre Sherlock Holmes, iniciado há poucos dias pelo professor e que ainda está recebendo inscrições, gratuitamente. Para participar, basta se cadastrar no site .

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