Crítica | Resistance

Jesse Eisenberg Consegue encontrar leveza ao explorar um tema tão difícil como o Holocausto em um filme angustiante e emocionante como Resistance.
Antes de ser o mímico mundialmente famoso Marcel Marceau, ele era Marcel Mangel, um aspirante a ator judeu que se uniu à Resistência Francesa para salvar as vidas de milhares de crianças órfãs nas mãos dos nazistas. Jesse Eisenberg protagoniza esse drama convincente sobre um grupo de heróis desconhecidos que se colocam em perigo para se elevarem acima do ódio e da opressão durante a Segunda Guerra Mundial. 

Quando jovem, na Europa ocupada pelos nazistas, Marcel não tem intenção de se envolver na guerra - suas atividades incluem se passar por Charlie Chaplin em clubes burlescos, pintando cenários de suas peças e antagonizando seu pai obstinado. Sua vida é agitada quando ele é recrutado para a Resistência Francesa, colocando suas habilidades de atuação à prova final ao ensinar crianças judias órfãs a sobreviver na horrível realidade do Holocausto.


Falar sobre a Segunda Guerra Mundial sempre é delicado, mas Marcel Marceau (Jesse Eisenberg), consegue deixar leve a horrível realidade do Holocausto. o filme começa acompanhando uma família Judia se preparando para dormir e Elsbeth faz uma pergunta aos seus pais, do porque eles nos odeia tanto? no caso os Nazistas, pouco tempo depois dessa conversa a casa deles é atacada e uma grande tragedia acontece deixando Elsbeth órfã em meio a guerra.


Esta cena define grande rumo da história e logo conhecemos Marcel (Eisenberg), filho de um açougueiro apaixonado em atuar, e se tornar um grande ator mas seus sonhos são quebrados quando seu primo Georges da resistência conseguiram resgatar um grupo de 123 crianças judeus, que estavam a caminho de um campo de concentração, e são resgatados para viver um castelo local.


Marcel decide ir e ajudar sua colega e participante da resistência Emma, e ao receber diversas crianças repara em como elas precisam de um momento de diversão para esquecer o seu passado traumático, e começa a criar momentos divertidos com seu dom de atuar, em um momento achei que o filme seria fácil, mas logo se encontra em uma possível invasão Nazista ao castelo onde as crianças estão seguras e suas performances começam a ganhar um novo destino à medida que o perigo se aproxima.


As interações com as crianças, são lindas e deixa claro que ele conhece a importância da infância, mas entende o que está em jogo e que suas vidas estão em risco, e decide levar as crianças para lugares seguros, e logo só tem 20 crianças com ele e decide se juntar a principal base da resistência, após deixar  Elsbeth  em uma igreja e ser parado por guardas e decide sair das sombras e deixa de lado sua principal motivação em ajudar crianças a fugir.


O filme se ganha alguns momentos de suspense com momentos angustiantes, com Klaus Barbie, que era chamado de o "Açougueiro de Lyon", e Schweighöfer é de dar arrepios em todas as cenas em que ele participa. Mas, seu papel parece muito grande para a história que Jakubowicz apresentou no começo e logo volta a sua sua principal motivação em ajudar crianças.


No final do filme Marcel parte em uma fuga com diversas crianças em busca de sua liberdade e antes de ir busca Elsbeth para ter uma chance de ser livre no meio de uma Guerra e ele diz que a melhor maneira de resistir é " garantir que mais judeus sobrevivam", e finalmente se vê livre da Guerra e ainda tem seu estrelado para diversos soldados prontos para a grande luta contra o Nazismo. 



Sem sombra de duvidas uma das melhores atuações do Jesse Eisenberg, deixando qualquer um apaixonado no seu desenvolvimento e sua ligação ao personagem durante todo filme.

Nota 🌟🌟🌟🌟  3,5/5





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