Crítica | The Bold Type Quarta Temporada


Todos temos um Guilty Pleasure, e acredito que The Bold Type (TBT) seja o meu. Sabe aquela série bobinha que você assiste para se livrar dos pensamentos ruins de séries como Grey's  Anatomy ou The Handmaid's Tale? Isso é um Guilty Pleasure, prazer!



As duas primeiras temporadas de TBT foram magníficas, depois a série desandou: nos apresentando uma terceira e quarta temporada mais ou menos. Eu acreditava, devido aos números da terceira temporada, que não haveria uma quarta, porém, foi renovada para mais uma temporada e até mesmo as atrizes ficam surpresas com isso - elas foram surpreendias com a novidade durante uma apresentação ao vivo.  Posso estar errada, mas não estou muito confiante que haverá quinta temporada.


Entretanto, hoje, vamos falar da quarta temporada:

Durante toda a quarta temporada vemos uma Jane tentando superar a traição de Ryan, juntamente com a possibilidade de ter grandes chances de carregar um gene para câncer de mama. Não bastando os seus dramas da vida pessoal, a  mesma tenta buscar matérias para escrever, querendo SEMPRE  quebrar o sistema e tabus da sociedade, o que a torna extremamente chata. Eu entendo que se deve SIM quebrar as barreiras, porém, fazer isso o tempo todo tornou a trama dela uma corrida sem fim para postar histórias relevantes e praticamente não vemos os resultados desse esforço. Achei a trama chata e tediosa.



Não parando com as tramas tediosas, temos Kat.  Não nego que o propósito de Kat é maravilhoso e deve sim  aparecer e ser representado, afinal, ela defende a liberdade de expressão e aspectos da sexualidade humana, também, tenta entender quem ela é sexualmente. Tudo seria uma maravilha se Kat falasse de outra coisa além disso. Sério, todo episódio era uma causa para lutar, uma revolta para se magoar e um drama pra entender quem ela é. E não mudava. Era só isso, o tempo todo! Quando pensávamos que a trama iria se desenrolar, que ela falaria de outra coisa, ela voltava e muitas vezes acabou se dando mal por causa disso (mesmo que sempre arranjasse um modo de se livrar dos problemas).


Por último, acho que a ÚNICA personagem que realmente apresentou uma trama digna de crescimento foi Sutton. Ela trabalha desde o início da série num dos níveis mais baixos da equipe e tenta a todo custo se erguer na revista, sempre tenta coisas novas, sempre explorando faces novas de si mesma - diferente das outras duas. Você  nunca sabia o que esperar de cada episódio. As vezes, ela precisava correr atrás de uma criança para brigar sobre política, outras tinha que aguentar uma influencer, porque a profissão exigia, sempre sendo vista apenas como uma assistente. Eu amei a trama dela nessa temporada e como ela cresceu e se conheceu! Para mim é a única trama que realmente se desenvolveu bem nesses 10 episódios.


Não posso terminar de falar dessa série sem citar sobre a amizade dessas três meninas que sempre tentam, dos seus próprios modos, apoiarem umas às outras e eu tenho muito orgulho dessa amizade - queria eu ter uma assim.



Então, nos resta esperar para ver se vai ou não ocorrer uma renovação, mas serei sincera com vocês: se for cancelada, não sentirei falta.



Nota 💥💥 2/5

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