Crítica | I'm Not Okay With This


I'm Not Okay With This, nova serie da Netflix com sete episódios adaptação de Charles Forsman, retoma esse manto com a história de Sydney Novak. Interpretado por Sophia Lillis (Syd) é uma estudante de 17 anos da Pennsylvania se auto domina uma "garota branca chata". Ela não é especial, diz ela, mas não se importa com isso. 


Através da locução sarcástica de Syd Dear Diary, conhecemos sua mãe e seu irmão mais novo (Kathleen Rose Perkins e Aidan Wojtak-Hissong), a melhor amiga Dina (Sofia Bryant) e o vizinho estranho Stan (Wyatt Oleff). Aprendemos que Syd começou a manifestar poderes misteriosos em momentos de estresse intenso, e que seus problemas começaram muito antes disso.

Lillis, vista recentemente em It e Sharp Objects, interpretando versões mais jovens de Jessica Chastain e Amy Adams, faz um excelente papel. Como Syd, é agradavelmente desinteressada e apelativamente pateta. Oleff, co-estrela de Lillis em ambos os filmes It, também é engraçado e carismático como Stan. Bryant é luminoso como o melhor de Syd, e a química na tela de Lillis efervesce com os dois.


Com duração de uma semana, ele mostra o tipico americano: um comício, um jogo de futebol, uma festa em casa, um baile de boas-vindas completo com rei e rainha. Isso, e um excesso de confiança em citações cinematográficas deixam você se sentindo como se já tivesse visto cada parte dela em algum lugar - Carrie (obviamente), em Donnie Darko, em todos os filmes já feitos por John Hughes. 


Esse espetáculo (também produzido por Shawn Levy) também é um retrato das influências retro, mas funciona porque as cita dentro de um universo que tem sua própria identidade. O mesmo vale para a adaptação anterior do diretor Jonathan Entwistle, The End Of The F***ing World, que fez algo novo a partir de sua obsessão com a cinematográfica Americana simplesmente transportando-a para a Inglaterra. I'm Not Okay With This (sete episódios, alguns com apenas 18 minutos de duração) deixa pouco tempo para estabelecer uma mitologia ou fazer com que os seus espectadores sintam algo de especial. 


Até mesmo o período de tempo é emprestado. A julgar pelos smartphones dos personagens, agora está ambientado, mas as roupas, carros, tecnologia, música e locais são todos em homenagem dos anos 80 (Stan veste-se como Ferris Bueller, dança como Ducky e ouve Prefab Sprout em fitas cassetes, enquanto a dança da escola toca Aztec Camera, Roxette e Echo And The Bunnymen). 


Resumindo a série, Syd tem poderes e não consegue se controlar devido a raiva, o final tem um gancho para a segunda temporada após causar o caos durante a primeira temporada.

Nota 🌟🌟🌟 3/5
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